Completamente encantada por esses dois livros!
Veja, gente, que vovó diferente!
Esse livro foi amor à primeira ilustração! Desde que a Brinque-Book divulgou uma imagem da edição brasileira pelo seu perfil no Facebook, eu venho desejando esse livro! As ilustrações do Joe Berger são muito, muito legais! Virei fã! Sou suspeita pra falar também porque tenho uma queda,não, não, tenho um tombo mesmo, por livros com Bruxas! Mas voltando ao foco dessa sugestão, a história também é linda!
Sabe quando gostamos e convivemos com alguém, mas achamos que se ela se vestisse diferente, mudasse determinados hábitos, frequentasse determinados lugares que "NÓS" julgamos ser mais adequados pra "ela", tudo ficaria certo? Errado! rs Esse livro fala um pouco dessa magia que são as diferenças e especificidades que fazem que cada um seja mesmo especial e importante para nós! Sabe aquela frase: " Se melhorar estraga"? Pois bem! Além disso outra questão é evidente: Mudar para agradar ao outro, mas...(é! esse mas, é o "plim" da questão!). Sugestões de mudança podem ser ouvidas e experienciadas, mas se não nos sentimos bem, se ainda não for o momento, nos forçar a viver para o outro, não rola! Se for pra viver, que seja para nós mesmos! Não é egoísmo, é verdade para conosco e para com os nossos sentimentos! (ixi, acabou ficando auto ajuda o post! Ops! hihi).Por fim, uma terceira ideia me suscitou a leitura deste livro: Temos que gostar das pessoas do jeitinho que elas são, sem esperar nada, sem querer mudar nada, gostar por gostar, sabendo que elas nunca serão as mesmas o tempo todo (ainda bem! :)) Agora, vocês tem que ler o livro pra ver se eu disse abobrinhas ou sapos com soluços!
Informações:
Veja, gente, que vovó diferente!(Hubble Bubble, Granny Trouble)
Tracey Corderoy - Editora Brinque-Book.
Ilustrações:Joe Berger
ISBN:9788574124216
Como ser babá do vovó.
Não sei vocês, mas começando pela leitura da capa, já digo: FOFO! Pense em um livro fofo, lindo, afável, doce!
O texto e Imagens são muito de apertar! E se consegue sentir carinho, a risada gostosa e feliz do personagem, o cansaço gratificante do vô pelo dia divertido que passou na companhia do neto! Não é piegas, não dá preguiça, a leitura deste livro é mesmo aconchegante e agradável! ( Senti algo semelhante a assistir o filme UP! - Altas Aventuras da Disney Pixar!)
A história é narrada pelo neto, que compartilha várias dicas do planejamento e vivência do dia em que cuida do avô (ou vice-versa hihi). #superindicoaleitura
Para folhear um pouquinho!
Informações:
COMO SER BABÁ DO VOVÔ (HOW TO BABYSIT A GRANDPA)
Jean Reagan - Companhia das letrinhas
Ilustrações: Lee Wildish
ISBN:9788574065663
Reflexões extras:
Ultimamente venho prestando atenção nas ilustrações e mesmo nos textos sobre construção de "verdades" nas práticas culturais.O que escrevo agora não é uma crítica ao livro, não é sugestão de mudança sobre o texto ou sobre a ilustração.Desejo compartilhar uma reflexão acerca da importância da seleção de nossos pensamentos e falas(por qualquer meio de expressão), porque é dessa maneira que mudamos e criamos os paradigmas ("verdades") que vivenciamos. Por exemplo, neste livro tem a dica sobre os lanches que o vovô gosta, e se fala pelo texto e pela imagem sobre sorvetes, batata frita, hambúrguer, alimentos gordurosos e que todo mundo está cansado de saber que em excesso(na verdade o melhor é nem come-los, mas enfim.) não faz mal, porém raramente se consome esses alimentos com equilíbrio, normalmente é pelo exagero mesmo. O consumo desses alimentos "ainda" ("ainda", porque tenho esperança que a novas gerações serão melhores que as nossas) em excesso é algo que é visto como "normal" quando pensamos na alimentação das crianças. Existe uma frase que diz que "Avô e avó estragam as crianças", ou seja, criou-se a ideia (uma ideia equívoca de "verdade")que avós e avôs mimam os netos, fazem todas as suas vontades inclusive a de permitir comer as tais "bobagens" que pais e escolas "não deixam comer". Essas são ideias que não são verdades, elas são construídas como "verdades": Nenhuma criança nasce gostando de refrigerante, chocolate, sorvete, batata frita, assim como nenhuma criança nasce detestando frutas, legumes e vegetais. Nenhuma criança nasce preconceituosa, ela aprende a ser preconceituosa. Nós , seres humanos, desde que nascemos aprendemos a gostar, a aceitar , a não gostar e a não aceitar determinadas coisas, comportamentos e etcs. Para não me alongar mais nessa conversa, o ponto que eu quero chegar é que, se quisermos mudar uma ideia tida como verdade, temos que mudar as associações que fazemos a elas. Se eu disser que quiabo é ruim e eu repetir essa informação várias vezes, sem nunca ao menos ter experimentado ou tentado comer eu vou afirmar que quiabo é ruim e aqueles que estiverem sobre minha tutoria, seja como eu mãe, avó, madrinha e etcs vão aprender que quiabo é ruim e vão perpetuar tal ideia.
Já que eu usei a alimentação como exemplo disso, pra quem ainda não viu, recomendo o documentário que está disponível integral na internet, produzido por brasileiros: Muito Além do Peso,sobre a obesidade infantil, porém todo mundo deveria assistir! #ficaadica
Site Oficial: www.muitoalemdopeso.com.br
segunda-feira, 29 de abril de 2013
sexta-feira, 26 de abril de 2013
quinta-feira, 4 de abril de 2013
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